Inconstante, permaneço refugiada no meu quarto, o meu seguro de vida, o meu canto, o meu refúgio.
Deitada, aninhada, penso e choro. Água vinda dos oceanos da minha mente.
Estou só, simplesmente sozinha e por minha conta, pois cheguei a conclusão de que não tenho ninguém para me guiar, apoiar e cuidar. Não sei no que me tornei, ou melhor, no que os outros me tornaram!
O egoísmo e egocentrismo são simplesmente estados, mas os quais que permanecem, desgastam, magoam e corrompem.
Os animais que todos nós somos, apenas se limitam a olhar por eles, e não reparam nem querem saber do sofrimento alheio.
Estou desgastada devido à erosão da colisão de termos trocados e ofensivos.
Preciso de uma mão que me puxe, que me oriente, e diga como fugir a este desespero que me sufoca a cada inalação de ar mundano, que é veneno mortal.