quarta-feira, 31 de março de 2010

Será que...? Quem me dera.

Será que algum dia ela se irá lembrar?... Se irá lembrar de todas as conquistas que fora capaz de alcançar sozinha, ou será que ela apenas conseguirá apaga-las da sua mente, que constantemente lhe prega partidas. Que de um momento para o outro a desgasta e a deixa perto de um grande poço sem fundo, sem luz, sem paredes, sem uma única gota de humanidade. Que a deixa à beira do abismo, sem qualquer hipótese de retroceder, incapacitando-a de se sentir forte, capaz de algo, de fazer alguma coisa, ou pelo menos de ter vontade de fazer algo. Ela está mesmo nas mais profundas viagens, tentar encontrar-se, mas não resulta. Cada vez se perde mais, cada vez foge ao rumo que ela própria havia destinado. É ela feliz? Isso gostava eu de saber, de a compreender. Conseguir alcançar o seu subconsciente, ou apenas só a perceber. Ora chora, ora sorri, ora desconfia de tudo e todos, ora se arrepende, ora se revolta, ora age pacificamente. Ora está bem...Ora está mal. Qual será o problema dela afinal? 
Será que ela quer esquecer as conquistas, de forma a apagar as derrotas? Apagar o passado?
Ela diz-me que sofre, que dói, que arde, e não sabe porque. Ela diz-me que não está bem, que nada está bem. Ela não é capaz de confiar, ela não é normal. Nunca está bem! O que terá ela de mal? O que a atormenta? 
São estas questões, estes pensamentos, que me preocupam e que não me deixam afastar dela. Já passou por tanto. Pobre menina! Sempre tão frágil por onde passa.. Tão delicada. 
Quem me dera saber ser feliz para a poder ensinar. Quem me dera que ela aprendesse a ser feliz. Quem me dera...
Quem me dera ser Feliz.


TRY TO SMILE

terça-feira, 30 de março de 2010

Doce



Fecho os olhos e tenho percepções bonitas da música.
Como sentir magia no ar, poesia a voar no mar.
Ligeiros desvios a um local omitido pela sociedade.
Um lugar secreto, onde em viagens o podes encontrar.
O teu cantinho, doce e escuro cantinho, omitido por ti!
 Divago por entre luares enraivecidos, carregados de fúria.
Por entre poerias brancas como a neve, mas brilhantes.

Onde te escondes tu meu doce poeta?
Envergonhas-te depois das coisas que dizes, ou meramente reflectes?
Terão sido ditas correctamente? Ou apenas pensamentos perdidos?

Não se encontram respostas a tais questões, simplesmente busca-se informação para obter a desejada resposta.
Abrirá caminhos, abrirá portas, cabe-me a mim descobrir a melhor caminhada.
O melhor percurso, o melhor esquema, o melhor filme psicológico alguma vez inventado na história por mim!

Tudo se resume a reviravoltas no diálogo, que nos acabam por levar ao mesmo.
Doces viagens.Doce cantinho.Doce poeta.




Julho 2009