quinta-feira, 2 de setembro de 2010

onde te escondes tu?

Onde me esconderei eu, maravilhoso poeta?
Pergunto-me por vezes onde está a vontade para a minha paixão? Paixão esta, que não me deixa parar de jogar cá para fora, todos estes termos acidificados, açucarados, que tão bem me fazem e rejuvenescem a alma e revitalizam o meu chakra.
Sinto-me possuidora deste dom que tanto venero e amo como os meus próprios binóculos, circulares, azuis e avermelhados.
Morreria se conseguisse viver para ti. Morreria de felicidade se vivesse para ti. Enlouquecia se não te pudesse ter tão perto, e ao mesmo tempo tão distante.
Por vezes a pequena luz não me ilumina as folhas, consequentemente não podia escrever.
Falta inspiração a esta jovem aspirante a ... qualquer coisa como borrar folhas, desenhar tipográficamente uma história, delineada entre margens do mundo real e irreal. Portal da depressão lírica.
Poeta, eu? Por vezes queria ser!
Mas que coerência a minha. Desculpem, mas abanei demasiado as tiras de pano a que, metamorfosicamente designa-se papel, papelito
Pedra meu poeta, que chamas a isso?  ... Inspiração... Meditação profunda, busca do verdadeiro eu.
Poeta... meu poeta...

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